Todas as empresas sabem que a marca e a relação que se estabelece entre esta e a audiência são um dos fatores mais importantes para garantir o sucesso. Melhorar uma marca envolve um trabalho constante, e uma grande ferramenta para ajudar com isso é realizar uma investigação de marca.
A investigação de marca é um tipo de investigação de mercado focada na marca. Ao recolher informações sobre a concorrência, os consumidores e o próprio mercado, esta ferramenta de marketing pode fornecer uma visão valiosa sobre a notoriedade da marca.
É um método pelo qual se identificam as forças de uma marca em relação às concorrentes e quais os aspetos que deveriam ser reforçados para manter ou melhorar a sua posição atual.
Esta ferramenta também pode ser usada para entrar num novo mercado ou criar uma nova marca. Dessa forma, podem-se tomar decisões baseadas em dados, minimizando os riscos e aumentando as probabilidades de sucesso.
Para realizar um estudo de marca, podem ser realizadas várias ações.
Na We are testers, temos uma vasta experiência neste campo e resumimos algumas das técnicas que utilizamos e que nos proporcionam excelentes resultados.
Os estudos de mercado online são uma das técnicas mais utilizadas, e não é por acaso. Os questionários são uma excelente forma de obter dados sobre qualquer tópico.
Na We Are Testers, combinamos novas metodologias com a mais recente tecnologia para fornecer uma forma eficaz e ágil de utilizar esta ferramenta.
Se desejar obter informações mais qualitativas, podem ser realizados estudos com comunidades ou grupos de foco.
Esta ferramenta costuma ser combinada com questionários, para obter informações quantitativas e qualitativas de qualidade.
Ao procurar informações, muitas vezes tentamos encontrá-las fora da empresa, ou seja, nos consumidores e no mercado.
No entanto, há um ponto de vista que pode fornecer informações valiosas, mas que geralmente é ignorado: os funcionários. Dependendo do cargo que ocupam, os diferentes funcionários lidam com aspetos específicos da marca, e é muito provável que saibam identificar quais os pontos que podem ser melhorados.
Além disso, lembre-se de que muitos funcionários têm contacto direto com os clientes.
Esta análise combina o melhor de ambos os mundos: dados quantitativos e qualitativos. Dentro da inteligência social, são realizadas entrevistas orgânicas para obter informações, e, se usada corretamente, é uma das melhores ferramentas que podem ser utilizadas.
Dependendo da estratégia a seguir na investigação de marca, diferentes ações terão de ser realizadas.
Ainda assim, aqui estão alguns dos exercícios mais comuns.
Realizar uma pesquisa geral do cenário é de vital importância para entrar num novo mercado ou melhorar a posição dentro dele.
A inteligência social é especialmente útil aqui, pois fornece dados sobre as forças e fraquezas da marca, a opinião dos clientes sobre ela e informações-chave sobre a concorrência.
Saber quão conhecida é a marca é muito importante, e a melhor forma de descobrir o nível de fama de uma marca são as comunidades e os grupos de foco.
O conhecimento da marca é usado para determinar se as pessoas conhecem uma marca, enquanto a perceção é usada para determinar pelo que é que a conhecem.
Em outras palavras, esta análise fornece informações sobre a opinião dos consumidores sobre a marca.
As associações de marca vão além da perceção. Este tipo de análise centra-se nas ideias ou sentimentos que os consumidores associam à marca.
Por exemplo, se uma empresa deseja associar a sua marca a produtos económicos, os seus clientes também fazem essa associação?
Uma excelente forma de saber se os clientes estão satisfeitos com os produtos/serviços da marca ou se precisam de assistência.
Além de analisar todas as características mencionadas anteriormente, é fundamental saber qual é a intenção de compra da audiência, pois, afinal de contas, isso determinará o sucesso da marca.
Por fim, se pretende realizar uma investigação de marca, gostaríamos de lhe dar algumas dicas para que seja um sucesso.
Não importa quão simples seja a pergunta, é sempre melhor fazê-la do que não fazer. Às vezes, com uma pergunta aparentemente fácil e insignificante, a pessoa entrevistada abre-se para fornecer detalhes que de outra forma não forneceria.
Costuma-se dizer que é recomendável tentar obter respostas racionais, mas também não devemos desprezar as emocionais. Afinal de contas, são uma fonte de informações qualitativas e não devemos desperdiçá-las.
Pode ser difícil, mas ao realizar questionários/entrevistas, é de extrema importância não expressar as nossas próprias opiniões. Ou seja, se o entrevistador deixar transparecer a sua opinião sobre o assunto (pode acontecer até na formulação da pergunta ou na escolha da pergunta a ser feita), o entrevistado pode não dar a sua opinião com total sinceridade, com medo de ser julgado.
Data de atualização 15 abril, 2024
