4 Palestras TED sobre pesquisa de mercado, marketing e dados

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Redacción 7m de leitura

«Ideias que valem a pena compartilhar». Essa é a lema do TED (Technology, Entertainment, Design), uma organização sem fins lucrativos que busca proporcionar um espaço para pessoas com algo interessante para contar e compartilhar.

O que torna as palestras do TED únicas, além de sua variedade de temas e legiões de seguidores em todo o mundo, é seu objetivo inspirador, motivador e entusiástico, aliado à transmissão de conhecimento de alto nível.

Por isso, hoje reunimos neste post 4 palestras que consideramos muito inspiradoras nas áreas de pesquisa de mercado, marketing, liderança e análise de dados. Aperte o play, estas são nossas sugestões!

 

Malcolm Gladwell: felicidade, molho de espaguete e conhecimento aprofundado do seu público

Se você está se perguntando o que o molho de espaguete tem a ver com pesquisa de mercado, então precisa ouvir esta palestra de 17 minutos de Malcolm Gladwell e entenderá por que não existem regras gerais que satisfaçam e façam todos os consumidores felizes da mesma forma, mas é necessário segmentar para oferecer aos consumidores o que desejam, mesmo que eles não saibam o que desejam.

Gladwell revisita a trajetória do psicofísico e pesquisador Howard Moskowitz e sua obsessão por medir coisas para entender o consumidor e suas escolhas. Com um de seus primeiros clientes, a Pepsi, ao realizar um grupo de foco para encontrar a Pepsi perfeita, ele percebeu que não existia uma ‘Pepsi perfeita’, mas ‘muitas Pepsis perfeitas’ dependendo de cada consumidor ou grupo de consumidores. E foi assim que tudo começou. Ele revisita vários casos da trajetória de Moskowitz sobre o desenvolvimento de vários alimentos (molho de espaguete, cafés ou mostarda) cuja pesquisa mudou a maneira como a indústria de alimentos pensava sobre como fazer seus consumidores felizes e que mostram nossa grande diversidade como pessoas.

Em resumo, o que Gladwell propõe a partir do aprendizado na figura de Howard Moskowitz é a transformação da busca por princípios universais para a compreensão da variabilidade dos seres humanos como consumidores. Ao pensar no que os usuários desejam, o que os faz felizes ou o que gostam, não existem princípios universais ou regras que ditem como todos nós nos comportamos; portanto, segmentar por grupos que podem compartilhar padrões de comportamento ou perfis comuns é absolutamente necessário para entender e oferecer aos consumidores o que desejam, em última análise, o que os faz felizes. Como o molho de espaguete com pedaços.

David McCandless e a beleza da visualização de dados

Nesta palestra do TED, David McCandless mostra como representar dados e números de forma visual e explica como essa técnica nos ajuda a encontrar padrões entre eles que nos permitem entender a relevância e o significado por trás desses números, ajudando-nos a gerar insights ou encontrar a resposta para um problema.

McCandless combina em sua palestra sua experiência como jornalista e designer gráfico e seu interesse em encontrar uma solução para a sobrecarga de informações ou excesso de dados com os quais nos deparamos diariamente. Como jornalista, ele afirma que adora ser um detetive de dados e encontrar padrões e conexões ocultas entre os dados. Para isso, ele usa vários exemplos, como o gráfico dos bilhões, o mapa dos medos no mundo ou a preocupação com jogos de vídeo. Descubra em sua palestra como ele encontra explicações e insights para o que, à primeira vista, são números sem sentido:

McCandless destaca que os números absolutos, em um mundo tão absolutamente conectado, oferecem uma visão distorcida da realidade e não proporcionam uma visão completa e realista. Finalmente, ao assistir à palestra, você percebe que na maioria dos casos as ideias que McCandless tenta transmitir não são complexas, mas usando cores, formas e ideias simples, eles geram insights mais profundos que podem ser entendidos de maneira simples. E não apenas isso, eles nos ajudam a resolver a sobrecarga de dados à qual estamos expostos e a estar alertas ou ser críticos em relação a problemas de falta de confiabilidade ou transparência.

Tricia Wang, a perspectiva humana que falta no Big Data

Tricia Wang é uma etnógrafa especializada na interação entre tecnologia e seres humanos, como eles interagem, se influenciam e moldam um ao outro.

Desde a Grécia antiga, os seres humanos sentem a necessidade de saber o que acontecerá no futuro para tomar as decisões corretas. Naquela época, eles recorriam ao oráculo, aos calendários maias… até o oráculo de nossos dias, o Big Data. No entanto, investir em Big Data não garante resultados de sucesso ou geração de ideias inovadoras. Nesse sentido, Wang reflete e inicia o debate: como é possível que as empresas cometam grandes erros quando têm acesso à maior quantidade de informações da história? Tricia usa como exemplo o caso da Nokia, uma empresa que se deixou levar apenas pelos dados quantitativos que apoiavam o fracasso dos smartphones. O fim da Nokia, todos nós conhecemos. «Confiar apenas no big data aumenta a possibilidade de não ver algo e, ao mesmo tempo, nos dá a ilusão de saber tudo», afirma Tricia Wang em sua palestra, a chamada ‘inclinação quantitativa’ que descarta dados que não podem ser medidos numericamente, mas que, no entanto, têm a capacidade de explicar o comportamento humano.

Tricia Wang defende a necessidade de que esses dados numéricos sejam complementados pelo que ela chama de ‘dados densos’, ou seja, emoções, histórias, interações… dados humanos de uma amostra muito menor, mas que geram informações muito relevantes relacionadas aos porquês e ao contexto humano. A combinação dessas duas metodologias oferece, na perspectiva de Wang, uma visão mais completa e realista: «os grandes volumes de dados nos fornecem insights em escala, sustentam o melhor da inteligência artificial, enquanto os ‘dados densos’ ajudam a resgatar o contexto perdido que vem do uso de big data e aproveitam o melhor da inteligência humana».

Essa capacidade de criar informações ricas em nuances e situadas em seu contexto evitará decisões erradas e nos levará por um novo caminho, o Thick Data.

Derek Sivers, liderança e como começar um movimento

E, finalmente, terminaremos com uma palestra de Derek Sivers, escritor e empreendedor americano que, em sua palestra TED, fala sobre liderança e revisita, em menos de 3 minutos e através de imagens com humor, as chaves para começar um movimento.

A primeira coisa é que todo movimento precisa de um líder com coragem e sem medo de ser ridicularizado. Mas esse líder por si só não teria valor, ele precisa de seu primeiro seguidor, uma figura fundamental nesse processo, pois será quem ensinará aos outros como seguir o movimento. Convidamos você a assistir a todo o processo nesta palestra para entender o quão importante é o papel de cada função para iniciar o movimento.

 

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Data de atualização 23 abril, 2024

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